Há gestos e atitudes que podem fazer mais por si do que aquilo que julga. Elsa Punset, especialista em educação emocional e autora da obra literária "O livro das pequenas revoluções", publicado pela editora Planeta, indica quais.
2. Elimine o seu mau humor em 90 segundos
Fixamo-nos mais nas coisas negativas do que nas positivas e a explicação é simples. "Para tentar assegurar a sobrevivência, o cérebro enaltece a tristeza e as possíveis ameaças, o pessimismo", defende a especialista. A ciência diz que o corpo costuma demorar cerca de 90 segundos a processar as hormonas do stresse e a recuperar o seu estado normal.
3. Elabore um inventário de pessoas tóxicas
Tenha sempre presente que as emoções transmitem-se como os vírus e podem, tal como eles, ser muito tóxicas nalguns casos. Por isso, faça, como diz a especialista em educação emocional. Elabore uma lista das pessoas e dos ambientes que o fazer sentir com falta de energia, triste e/ou zangado e afaste-se.
Quando tem de lidar com essas pessoas, assim que o fizerem sentir-se incómodo, não hesite em arranjar uma desculpa para se afastar. Se não o puder fazer, deixe, pelo menos, um espaço físico entre si e a tal pessoa. "Pense nessa(s) pessoa(s) como se fosse(m) o fumo do cigarro que quer evita", ensina Elsa Punset.
5. Atire-se de cabeça
Escolha algo que tem vergonha de fazer e atire-se de cabeça sem pensar muito nisso. Falar com um desconhecido no metro, ir ao cinema ou jantar sozinho são algumas das soluções que Elsa Punset propõe. Na impossibilidade de o fazer, aventure-se e dê uma palestra online ou experimente uma aplicação digital de encontros e meta conversa. Não aceite desculpas nem adie o momento. Só assim vai conseguir deixar de estar aprisionada pelo medo dos outros.
8. Saia da sua zona de conforto
Todos temos uma zona de conforto, um território cómodo, onde nos sentimos seguros porque as hipóteses de fracasso são praticamente nulas. Mas refugiar-nos no que é seguro limita-nos. Elsa Punset aconselha a elaboração de uma lista de 25 coisas que fariam de si uma pessoa melhor e um profissional melhor. Escolha duas e arrisque. Quando se sentir preparado, passe para as outras. A adrenalina do risco vai torná-lo mais criativo, mais forte e mais ágil.
E se estiver para despontar o seu novo eu? Quem disse que para mudar a sua vida são preciso grandes feitos? Elsa Punset, especialista em educação emocional e especialista do Laboratório de Aprendizagem Social e Emocional de Madrid, em Espanha, acredita que pequenas ações diárias podem fazer muito pelo nosso bem-estar emocional e juntou algumas nelas em "O livro das pequenas revoluções", publicado pela editora Planeta, uma das últimas obras.
1. Tonifique o seu cérebro
Tal como o resto do corpo, o seu cérebro precisa de ser exercitado para se manter em forma. Para o fazer, investa em desafios que sejam diferentes daquilo que está habituado."O seu cérebro é o espelho da maneira como vive e como pensa. É capaz de fazer coisas incríveis e muda de forma constante em função dos seus pensamentos e do seu modo de viver. Procure novos interesses, pratique novas habilidades e descubra novas ideias", sugere Elsa Punset.
Tal como o resto do corpo, o seu cérebro precisa de ser exercitado para se manter em forma. Para o fazer, investa em desafios que sejam diferentes daquilo que está habituado."O seu cérebro é o espelho da maneira como vive e como pensa. É capaz de fazer coisas incríveis e muda de forma constante em função dos seus pensamentos e do seu modo de viver. Procure novos interesses, pratique novas habilidades e descubra novas ideias", sugere Elsa Punset.
2. Elimine o seu mau humor em 90 segundos
Fixamo-nos mais nas coisas negativas do que nas positivas e a explicação é simples. "Para tentar assegurar a sobrevivência, o cérebro enaltece a tristeza e as possíveis ameaças, o pessimismo", defende a especialista. A ciência diz que o corpo costuma demorar cerca de 90 segundos a processar as hormonas do stresse e a recuperar o seu estado normal.
3. Elabore um inventário de pessoas tóxicas
Tenha sempre presente que as emoções transmitem-se como os vírus e podem, tal como eles, ser muito tóxicas nalguns casos. Por isso, faça, como diz a especialista em educação emocional. Elabore uma lista das pessoas e dos ambientes que o fazer sentir com falta de energia, triste e/ou zangado e afaste-se.
Quando tem de lidar com essas pessoas, assim que o fizerem sentir-se incómodo, não hesite em arranjar uma desculpa para se afastar. Se não o puder fazer, deixe, pelo menos, um espaço físico entre si e a tal pessoa. "Pense nessa(s) pessoa(s) como se fosse(m) o fumo do cigarro que quer evita", ensina Elsa Punset.
4. Estabeleça um tempo para se preocupar
Se estiver preocupado com alguma coisa, estabeleça um momento do dia, entre cinco a vinte minutos, para se concentrar nesse medo, de preferência antes ou depois do trabalho. "Pense em todas as consequências possíveis dessa situação hipotética, defina estratégias e depois deixe de pensar nisso", realça a especialista. Para o conseguir, defina uma atividade para fazer logo após esses cinco a vinte minutos e concentre-se nela sem quaisquer distrações.
Se estiver preocupado com alguma coisa, estabeleça um momento do dia, entre cinco a vinte minutos, para se concentrar nesse medo, de preferência antes ou depois do trabalho. "Pense em todas as consequências possíveis dessa situação hipotética, defina estratégias e depois deixe de pensar nisso", realça a especialista. Para o conseguir, defina uma atividade para fazer logo após esses cinco a vinte minutos e concentre-se nela sem quaisquer distrações.
5. Atire-se de cabeça
Escolha algo que tem vergonha de fazer e atire-se de cabeça sem pensar muito nisso. Falar com um desconhecido no metro, ir ao cinema ou jantar sozinho são algumas das soluções que Elsa Punset propõe. Na impossibilidade de o fazer, aventure-se e dê uma palestra online ou experimente uma aplicação digital de encontros e meta conversa. Não aceite desculpas nem adie o momento. Só assim vai conseguir deixar de estar aprisionada pelo medo dos outros.
6. Faça uma mudança intencional
De um modo geral, as pessoas tendem a gostar de mudanças pela expetativa de uma melhoria das condições de vida que estas costumam representar. Por norma, desde que não sejam para pior, estas fornecem energia e gerem curiosidade. Dão ânimo. No entanto, algumas delas, como mudar de casa, conseguir um aumento do salário e/ou comprar um carro, perdem esse impacto passado algum tempo.
Se fizer uma mudança intencional e mais enriquecedora, como traçar um objetivo e esforçar-se para o atingir, começar uma atividade, fazer-se membro de um clube, mudar de profissão, viajar, conhecer pessoas novas e/ou ajudar os outros os efeitos são mais duradouros. Para que seja uma mudança real, só tem de escolher coisas que "se adequem bem à sua personalidade, valores e capacidades", diz Elsa Punset.
De um modo geral, as pessoas tendem a gostar de mudanças pela expetativa de uma melhoria das condições de vida que estas costumam representar. Por norma, desde que não sejam para pior, estas fornecem energia e gerem curiosidade. Dão ânimo. No entanto, algumas delas, como mudar de casa, conseguir um aumento do salário e/ou comprar um carro, perdem esse impacto passado algum tempo.
Se fizer uma mudança intencional e mais enriquecedora, como traçar um objetivo e esforçar-se para o atingir, começar uma atividade, fazer-se membro de um clube, mudar de profissão, viajar, conhecer pessoas novas e/ou ajudar os outros os efeitos são mais duradouros. Para que seja uma mudança real, só tem de escolher coisas que "se adequem bem à sua personalidade, valores e capacidades", diz Elsa Punset.
7. Siga um protocolo para enfrentar a culpa
Quando se sente culpado por alguma coisa, quer essa culpa seja ou não justificada, sente-se mal consigo e quer castigar-se por isso. Mas será que essa é a atitude correta? No seu livro, Elsa Punset propõe um exercício. Pede para anotar aquilo que o faz sentir culpado e perceber se se está a julgar de acordo com os valores dos outros ou com os seus.
Na prática, a ideia é perceber se são os seus valores. Por isso, pense na razão pela qual acredita neles. Se, mesmo assim, a culpa continuar a fazer-se ouvir, questione-se sobre o que o levou a ter essa atitude e transforme a culpa numa lição para a vida. Admita que errou, faça tudo o que pode para aliviar o mal que fez e proponha-se a não cair no mesmo erro novamente.
Quando se sente culpado por alguma coisa, quer essa culpa seja ou não justificada, sente-se mal consigo e quer castigar-se por isso. Mas será que essa é a atitude correta? No seu livro, Elsa Punset propõe um exercício. Pede para anotar aquilo que o faz sentir culpado e perceber se se está a julgar de acordo com os valores dos outros ou com os seus.
Na prática, a ideia é perceber se são os seus valores. Por isso, pense na razão pela qual acredita neles. Se, mesmo assim, a culpa continuar a fazer-se ouvir, questione-se sobre o que o levou a ter essa atitude e transforme a culpa numa lição para a vida. Admita que errou, faça tudo o que pode para aliviar o mal que fez e proponha-se a não cair no mesmo erro novamente.
8. Saia da sua zona de conforto
Todos temos uma zona de conforto, um território cómodo, onde nos sentimos seguros porque as hipóteses de fracasso são praticamente nulas. Mas refugiar-nos no que é seguro limita-nos. Elsa Punset aconselha a elaboração de uma lista de 25 coisas que fariam de si uma pessoa melhor e um profissional melhor. Escolha duas e arrisque. Quando se sentir preparado, passe para as outras. A adrenalina do risco vai torná-lo mais criativo, mais forte e mais ágil.
9. Adote a regra dos 90.90.1 para ser mais produtivo
Gostava de pôr em prática um projeto mas acha que, ainda assim não tem tempo? A autora de "O livro das pequenas revoluções" dá o exemplo do coach Robin Sharma, que usa a regra dos 90.90.1 para fazer parecer que o tempo estica. "Durante os próximos 90 dias, dedique os primeiros 90 minutos do seu tempo a esse projeto importante para si", sugere.
Vários estudos científicos internacionais realizados ao longo das últimas décadas revelaram que "o cérebro requer pelo menos dois meses para conseguir que um novo hábito fique gravado no seu cérebro", sublinha Elsa Punset. Com esta regra, está a dar um mês a mais ao seu cérebro e vai ver que, se a seguir à regra, vai realizar esse projeto. Teoricamente, faz sentido.
Gostava de pôr em prática um projeto mas acha que, ainda assim não tem tempo? A autora de "O livro das pequenas revoluções" dá o exemplo do coach Robin Sharma, que usa a regra dos 90.90.1 para fazer parecer que o tempo estica. "Durante os próximos 90 dias, dedique os primeiros 90 minutos do seu tempo a esse projeto importante para si", sugere.
Vários estudos científicos internacionais realizados ao longo das últimas décadas revelaram que "o cérebro requer pelo menos dois meses para conseguir que um novo hábito fique gravado no seu cérebro", sublinha Elsa Punset. Com esta regra, está a dar um mês a mais ao seu cérebro e vai ver que, se a seguir à regra, vai realizar esse projeto. Teoricamente, faz sentido.
10. Registe as memórias felizes e guarde-as
Escreva, todos os dias, os momentos mais felizes que teve e coloque-os numa numa caixa ou noutro recipiente. Será o seu pote da felicidade. O objetivo é que, depois, um dia mais tarde, numa fase menos positiva, os leia. Ficará seguramente impressionado com os momentos de felicidade que já viveu, até nos períodos mais tristes.
Esta é uma ideia original de Elizabeth Gilbert, a autora de "Comer, orar, amar", que deu origem a um filme com o mesmo nome protagonizado pela atriz norte-americana Julia Roberts. Elsa Punset acredita que este gesto é importante para tomarmos "consciência da alegrias e da graciosidade que atravessa, de forma quase invisível, a vida".
Texto: Rita Caetano
Escreva, todos os dias, os momentos mais felizes que teve e coloque-os numa numa caixa ou noutro recipiente. Será o seu pote da felicidade. O objetivo é que, depois, um dia mais tarde, numa fase menos positiva, os leia. Ficará seguramente impressionado com os momentos de felicidade que já viveu, até nos períodos mais tristes.
Esta é uma ideia original de Elizabeth Gilbert, a autora de "Comer, orar, amar", que deu origem a um filme com o mesmo nome protagonizado pela atriz norte-americana Julia Roberts. Elsa Punset acredita que este gesto é importante para tomarmos "consciência da alegrias e da graciosidade que atravessa, de forma quase invisível, a vida".
Texto: Rita Caetano
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